O mercado automotivo está cada vez mais focado nos SUVs, quer no Brasil ou em outros países do mundo.
Todos querem um carro mais altinho, quer seja por causa da posição de dirigir mais elevada, ou pela capacidade maior de lidar com as ruas esburacadas, ou também pela maior sensação de segurança que esses carros proporcionam.
Apesar de termos muitos modelos de SUV sendo vendidos hoje em dia, alguns vendem muito mais do que os outros.
Estes são geralmente SUVs compactos, pequenos em tamanho e não muito generosos em equipamentos de segurança, mas como sua faixa de preço é alcançada por um número maior de pessoas, eles são os que vendem mais.
Vamos ver aqui todos os detalhes de cada um dos 5 modelos mais vendidos no Brasil hoje, representados pelos números de venda do mês passado, julho de 2023.
Confira:
5) Hyundai Creta – 5.314 unidades vendidas em julho
- Preços – R$ 116.990 a R$ 185.890
- Motores – 1.6 de 128 cv na geração antiga, 1.0 Turbo de 120 cv e 2.0 de 167 cv na geração nova
- Consumo cidade (gasolina) – 10,1 km/l no 1.6, 12 km/l no 1.0 turbo, 10,9 km/l no 2.0
- Consumo estrada (gasolina) – 11,5 km/l no 1.6, 12,2 km/l no 1.0 turbo, 12,5 km/l no 2.0
- Desempenho – 0-100 km/h em 12s no 1.6, 11,5s no 1.0 turbo, 9,3s no 2.0
Versões
- Creta Action 1.6 – R$ 116.990
- Creta Comfort 1.0 Turbo – R$ 135.390
- Creta Limited 1.0 Turbo – R$ 146.390
- Creta Platinum 1.0 Turbo – R$ 157.390
- Creta Platinum 1.0 Turbo com teto solar – R$ 165.590
- Creta N Line 1.0 Turbo – R$ 174.090
- Creta Ultimate 2.0 – R$ 179.890
- Creta N Line Night Edition 2.0 – R$ 185.890
O Hyundai Creta mantém uma boa quantidade de unidades vendidas em 2023 em partes por causa da geração antiga, que ainda é vendida, em uma faixa de preço menor que a nova geração.
O Creta antigo chegou ao Brasil no final de 2016, como modelo 2017, e este mesmo modelo é vendido hoje com um preço mais camarada de R$ 116.990.
Esta versão mais simples, chamada Action, tem apenas os equipamentos básicos, como ar-condicionado, direção hidráulica, faróis de neblina, rádio integrado ao painel, comandos de áudio no volante e sistema start/stop.
O Creta Comfort, versão mais barata da nova geração, com preço de R$ 135.390, adiciona também uma central multimídia com tela de 8 polegadas e sinalização de frenagem de emergência.
4) Chevrolet Tracker – 5.438 unidades vendidas em julho
- Preços – R$ 128.350 a R$ 163.490
- Motores – 1.0 Turbo de 116 cv e 1.2 Turbo de 133 cv
- Consumo cidade (gasolina) – 11,2 km/l no 1.0 Turbo e 10,4 km/l no 1.2 Turbo
- Consumo estrada (gasolina) – 13,6 km/l no 1.0 Turbo e 13,2 km/l no 1.2 Turbo
- Desempenho – 0-100 km/h em 10,9s no 1.0 Turbo e 9,4s no 1.2 Turbo
Versões
- Tracker 1.0 Turbo – R$ 128.350
- Tracker LT 1.0 Turbo – R$ 132.650
- Tracker Midnight 1.0 Turbo – R$ 142.690
- Tracker LTZ 1.0 Turbo – R$ 144.850
- Tracker RS 1.2 Turbo – R$ 160.590
- Tracker Premier 1.2 Turbo – R$ 163.490
O Tracker teve um aumento bem forte nos preços desde o lançamento desta nova geração, na linha 2021, que chegou ao Brasil em março de 2020, bem quando estava começando a pandemia.
Na ocasião, o modelo tinha preços começando em R$ 82.000. Hoje, a versão mais barata custa inacreditáveis R$ 46.000 a mais, em um período de três anos o aumento foi de mais de 50%.
O modelo de entrada conta com apenas os equipamentos básicos. Ele tem seis airbags, central multimídia, partida sem chave e câmera de ré, mas as rodas de 16 polegadas são de aço com calotas plásticas.
Na outra ponta, o modelo topo de linha Premier 1.2 Turbo tem todos os equipamentos das versões intermediárias, como frenagem autônoma de emergência, e também adiciona sistema que estaciona o carro sozinho, ar-condicionado digital, retrovisor eletrocrômico, carregador de celular por indução e outros.
3) Jeep Renegade – 5.556 unidades vendidas em julho
- Preços – R$ 125.990 a R$ 179.390
- Motor – apenas o 1.3 Turbo de 185 cv
- Consumo cidade (gasolina) – 11 km/l
- Consumo estrada (gasolina) – 12,8 km/l
- Desempenho – 0-100 km/h em 8,7s
Versões
- Renegade 1.3 Turbo – R$ 125.990
- Renegade 1.3 Turbo Sport – R$ 138.390
- Renegade 1.3 Turbo Longitude – R$ 154.890
- Renegade 1.3 Turbo Longitude Dark Pack – R$ 160.390
- Renegade 1.3 Turbo Série S – R$ 179.390
- Renegade 1.3 Turbo Trailhawk – R$ 179.390
O Renegade foi consideravelmente atualizado em termos mecânicos na linha 2022, que chegou ao mercado em 2021.
Ele deixou de lado o motor 1.8, beberrão e com desempenho fraco, a favor de um 1.3 Turbo, que inicialmente deu bastante trabalho com problemas variados e consumo excessivo de óleo.
Hoje os relatos são de que estes problemas foram bastante reduzidos.
Em termos visuais, o Renegade não mudou muita coisa, e é necessário prestar bastante atenção para poder diferenciar um modelo desses novos 1.3 Turbo dos anteriores, pelo menos nas linhas 2020 e 2021, que já tinham os faróis de LED.
Apesar de ter um preço razoável em sua versão de entrada, por cerca de R$ 126.000, o Renegade de entrada, e também a versão Sport não são versões muito bem equipadas.
O modelo fica mais justo a partir da versão Longitude, que traz ar-condicionado digital dual-zone, bancos em couro, central multimídia de 8,4 polegadas, rodas de 18 polegadas, volante revestido em couro e sensores traseiros de estacionamento.
São equipamentos encontrados em um Renegade Longitude 2020 de R$ 90.000, mas que só aparecem em versões 0km de mais de R$ 154.000.
2) VW Nivus – 6.498 unidades vendidas em julho
- Preços – R$ 130.890 a R$ 147.890
- Motor – apenas o 1.0 Turbo de 128 cv
- Consumo cidade (gasolina) – 12,1 km/l
- Consumo estrada (gasolina) – 14,2 km/l
- Desempenho – 0-100 km/h em 10,0s
Versões
- Nivus Comfortline 200 TSI – R$ 130.890
- Nivus Highline 200 TSI – R$ 147.890
Se você achou um absurdo o Chevrolet Tracker subir de R$ 82.000 para R$ 128.000 em três anos, saiba que o Nivus padece da mesma enfermidade.
Os preços subiram abusivamente, em um SUV que nem mesmo é considerado como SUV por muitos, por ser apenas um Polo um pouco mais alto (tática depois imitada pela Fiat com Argo e Pulse).
O modelo chegou ao mercado em junho de 2020 com preços a partir de R$ 85.890, e hoje parte de R$ 130.890.
O Nivus até mesmo foi considerado pelo mercado como uma ótima compra durante algum tempo, mas depois a Volkswagen começou uma escalada implacável de subida de preços, então hoje este não é mais o caso.
Pelo menos podemos dizer a favor do Nivus que ele tem um bom conjunto de equipamentos.
A versão de entrada Comfortline tem até mesmo ACC, que é o piloto automático adaptativo, um item muito interessante para quem usa o carro em rodovias todos os dias.
Só que diferente do T-Cross, sua versão topo de linha não é equipada com motor 1.4 TSI, ele tem apenas um motor no Brasil, que é o 200 TSI, ou 1.0 Turbo.
1) VW T-Cross – 8.553 unidades vendidas em julho
- Preços – R$ 118.990 a R$ 169.990
- Motores – 1.0 Turbo de 128 cv e 1.4 Turbo de 150 cv
- Consumo cidade (gasolina) – 12 km/l no 1.0 Turbo e 11,8 km/l no 1.4 Turbo
- Consumo estrada (gasolina) – 14,4 km/l no 1.0 Turbo e 14,2 km/l no 1.4 Turbo
- Desempenho – 0-100 km/h em 10,4s no 1.0 Turbo e 8,7s no 1.4 Turbo
Versões
- T-Cross Sense 200 TSI – R$ 118.990
- T-Cross 200 TSI – R$ 140.690
- T-Cross Comfortline 200 TSI – R$ 154.990
- T-Cross Highline 250 TSI – R$ 169.990
O T-Cross merecidamente vende bem mais do que seu irmão Nivus, já que tem uma versão bem mais em conta voltada para o mercado PCD, a chamada Sense 200 TSI.
E não existe nada que impeça o consumidor comum de comprar esta versão, que pode ser comprada por qualquer um.
O problema é que, apesar de ter um preço mais convidativo, de R$ 118.990, ela é extremamente pelada, assim como acontece, por exemplo, com o Renegade de entrada.
Ele não tem rodas de liga leve, rádio, bancos em couro ou regulagem de altura do volante.
Na outra ponta, a versão Highline, com um ótimo motor 1.4 Turbo, tem seis airbags, painel digital de 10 polegadas e sistema de som touchscreen VW Play com tela também de 10 polegadas.
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