Com aprovação por meio de 341 votos no plenário da Câmara dos Deputados, o texto da Reforma Tributária que trata do regime automotivo para as regiões Nordeste e Centro-Oeste foi aprovado no congresso nacional.
O texto prorroga os incentivos especiais para as duas regiões no que concerne ao setor automotivo, beneficiando assim montadoras como BYD, CAOA, HPE e Stellantis, em detrimento de outras regiões produtoras.
O tema, alvo de discórdia entre os fabricantes de veículos, especialmente os instalados no Sudeste, acabou sendo aprovado sem nenhuma mudança no texto que havia sido aprovado no Senado Federal.
Repudiado por montadoras como VW, Toyota e GM, o regime automotivo das duas regiões expiraria em 2025, mas agora terá mais sete anos de vigência além do prazo anterior.
Com incentivos claros para produção de carros híbridos, elétricos e flex, o regime automotivo para 2032 não contempla carros apenas a gasolina ou diesel.
Do congresso, o texto vai para sanção presidencial, cujo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinará certamente, tornando assim lei o novo regime para as duas regiões, que produzem carros de oito marcas.
Na Bahia, em Camaçari, a BYD planeja produzir os modelos Dolphin, Song Plus, Yuan Plus e, mais tarde, o Dolphin Mini, o conhecido Seagull. Em Goiana, Pernambuco, a Stellantis produz as picapes Fiat Toro e Ram Rampage.
Além disso, o grupo euro-americano faz ainda os SUV da Jeep: Renegade, Compass e Commander. Já no Centro-Oeste, o estado de Goiás concentra a fabricação da Mitsubishi e Suzuki em Catalão.
A HPE produz a picape Mitsubishi L200 e o SUV Eclipse Cross, além do Suzuki Jimny Sierra. Em Anápolis, a CAOA Montadora faz os Caoa Chery Tiggo 5x 2024, Tiggo 7 e Tiggo 8, além do Hyundai New Tucson e dos caminhões HR e HD78, ambos da Hyundai.
Por ora, não existem planos concretos de produção de outras marcas nas duas regiões.
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