Câmara dos Deputados aprova gasolina com 35% de etanol

combustivel gasolina
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No apagar das luzes da quarta-feira (13), a Câmara dos Deputados aprovou o texto do chamado “Combustível do Futuro”., que envolve mais álcool na gasolina, biodiesel elevado, combustível de aviação sustentável e biometano.

O texto, que agora segue para o Senado Federal, eleva o mínimo de etanol na gasolina de 18% para 22% e o teto de 27,5% para 35%, enquanto o biodiesel, hoje com 14% de combustível vegetal, terá acréscimo de 1% ao ano até 2030, quando terá 20% de componentes vegetais.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), vai avaliar a viabilidade destas metas de aumento, já que o texto foi aprovado sem que testes tenham sido feitos e os carros com motores abastecidos somente com gasolina, poderão ser impactados, tanto antigos quanto novos.

Evandro Gussi, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), celebrou dizendo: “O programa reforça o lugar do Brasil na vanguarda da transição para baixo carbono”.

Luciano Rodrigues, diretor de inteligência setorial, comentou que “o programa incorpora a avaliação de ciclo de vida para mensurar a redução de emissões de gases de efeito estufa por quilômetro rodado, estabelecendo uma diretriz tecnicamente fundamentada para as inovações em curso, com garantia de neutralidade tecnológica”.

Já o Programa Nacional do Diesel Verde visa incentivar pesquisa, produção, venda e utilização do combustível, incluindo mistura no diesel derivado de petróleo.

Este biocombustível é feito de hidrocarbonetos parafínicos, obtido por meio de hidrotratamento de óleo vegetal e animal ou pela fermentação do caldo da cana-de-açúcar. Nesse ponto, a indústria do álcool entra novamente em evidência.

Já o biometano terá um programa nacional para o combustível seguir o caminho do etanol, ganhando aumento na produção e tenha preço competitivo com economia em escala.

O biometano é obtido a partir do biogás, que pode ser fabricado de subprodutos da cana e de lixões, onde a indústria do álcool pode eliminar os resíduos do processo do etanol, sendo assim misturado ao gás natural a partir de 2026, partindo de 1%.

[Fonte: Auto Data]

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X