Os carros chineses estão chegando em peso ao mercado brasileiro e mesmo sob alíquotas de importação, os veículos de marcas como BYD e GWM ajudaram no aumento das importações em janeiro, que subiram 54% em comparação com 2023.
Foram 31,5 mil carros que desembarcaram pelo Espírito Santo, especialmente, fazendo com que a China tenha agora um quarto das importações de veículos no país, preocupando a Anfavea, dado que o desempenho da indústria caiu no mesmo período.
Híbridos e elétricos, os carros chineses caíram no gosto do brasileiro, especialmente por conta de preços agressivos e conteúdo tecnológico a bordo, algo muito diferente de uma década atrás.
Além disso, como as principais marcas, no caso BYD e GWM, possuem suas operações com planos robustos de produção local, inclusive com a primeira indicando um fim nas importações adiante, focando em modelos nacionais, o consumidor se sente ainda mais confiante.
Outro ponto que faz com que as chinesas continuem a trazer mais carros é o fato de que os elétricos estão chegando aos segmentos antes impossíveis para este tipo de veículo, como a faixa de R$ 100 mil, inaugurado não por uma marca chinesa, ainda que o carro tenha a mesma origem.
Trata-se do Kwid E-Tech da Renault, que sai agora por R$ 99.990, porém, o que está atraindo a atenção é o BYD Dolphin Mini por pouco menos e com mais tecnologia a bordo.
Márcio Lima Leite, presidente da Anfavea, comentou: “Quando há plano de investimento é natural que haja um descompasso no primeiro momento, pois as empresas estão importando enquanto não iniciam a produção local. Na medida em que começarem a produzir as importações deverão ser reduzidas”.
Pelo menos nesse ponto, para a Anfavea, é um alento, dado que mesmo marcas que ainda não vendem, como a dupla Omoda Jaecoo, já buscam resolver a questão industrial antes de realmente ver seus carros nas ruas do país.
O programa Mover agora acelera tais projetos diante dos custos crescentes para os importados, outro ponto que amenizara a situação para a Anfavea.
[Fonte: Auto Data]
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