Se fosse no Brasil, Europa, EUA ou até provavelmente na própria China, a nova marca da Chery poderia ter algum tipo de problema com a Stellantis, nome do grupo que fundiu Fiat Chrysler com Peugeot Citroën, a antiga PSA.
Todavia, estamos falando da Rússia e lá, provavelmente, qualquer ação do tipo não teria efeito algum, dada a situação do país. Então, para a Chery, escolher Exlantix como nome para sua mais nova marca, parece algo seguro na terra de Putin.
O nome Exlantix pode até parecer foneticamente com Stellantis, ainda que a opinião de outros seja o contrário disso, mas em realidade, o nome parece mais uma junção de Exeed com Atlantix, ainda que a Chery diga que se trata de uma marca “desvinculada” de sua divisão de luxo.
Seja como for, a proposta para os russos é oferecer os carros da Exeed Sterra sob a marca Exlantix, que terá atuação somente no mercado local, onde o Sterra ES se apresenta imponente para a classe média.
Com 4,945 m de comprimento, largura de 1,978 m e distância entre eixos de 3,000 m, o Exlantix ES tem sistema elétrico de 800 volts e suspensão a ar, além de dois motores elétricos de 480 cavalos e bateria de fosfato de ferro-lítio de 82 kWh.
Tendo isso, o Exlantix ES tem autonomia de 650 km no ciclo CLTC, assim como pode carregar de 30% a 80% da bateria em apenas 15 minutos, a depender da potência do carregador.
Bem equipado, o Exlantix ES conta com teto panorâmico com função de escurecimento automático, controle de cruzeiro adaptativo e acionamento elétrico de todas as portas com fechos de sucção.
Ele tem ainda bancos com função de massagem, fragrância interior, sistema de áudio com 23 alto-falantes e sistema multimídia com OTA e internet nativa.
Outro diferencial é que traz sistema de condução autônoma de Nível 3 com radar laser LiDAR. Vem? Ele poderia chegar ao Brasil, mas não sob a Exlantix. Aqui, a Chery foca em Omoda e Jaecoo no momento.
[Fonte: Auto Review]
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