A Honda abrirá um segundo turno em suas fábricas paulistas, de modo a aumentar a produção de veículos e motores, respectivamente em Itirapina e Sumaré, que ficam cerca de 100 km distantes entre si.
Em Itirapina, será a primeira vez que a planta terá um segundo turno, já que desde 2019, ela opera apenas num único período de trabalho, aberto após a fábrica ficar fechada desde sua conclusão, em 2014.
Atualmente essa planta mais nova da Honda emprega 1.350 pessoas, enquanto a velha unidade de Sumaré, que hoje faz somente motores e peças, trabalham 1.200 funcionários.
Otávio Mizikami, vice-presidente industrial da Honda, revelou que a montadora contratou 450 novos empregados, divididos entre as duas unidades. A Honda trabalha com a redução esperada da ociosidade das fábricas nacionais até 2025.
A montadora acredita que esse nível chegará a 20% e já se antecipa com o aquecimento das vendas e também das exportações para mercados vizinhos.
Todavia, a Honda não anunciou e nem comenta seu próximo plano de investimentos para o país, sendo a única a não fazê-lo entre os principais players, já que analisa os efeitos do programa Mover do governo federal.
Rumores apontam que a Honda fará no país o Novo WR-V, deixando o Novo HR-V nas versões mais potentes. No entanto, a marca precisa ter um plano para híbridos flex pelo menos, já que é improvável que no momento a japonesa aposte em elétricos por aqui.
No primeiro caso, a Honda já dispõe da tecnologia e:HEV implantada nos carros que já são feitos aqui, no caso de City e HR-V, não sendo tecnicamente inviável sua produção local, assim como a tecnologia flex para ser empregada no motor 2.0 litros.
Tal como a Toyota, a Honda tem a vantagem de ter tais sistemas já bem usados no mercado internacional, necessitando somente de adaptação ao cenário brasileiro, mas obviamente com os custos aceitáveis.
[Fonte: Auto Data]
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