A BMW espera crescer de 3% a 5% no mercado nacional se apoiando em lançamentos importados e nacionais, além da produção local, feita em Araquari, Santa Catarina.
Maru Escobedo, nova presidente da BMW no Brasil, comentou: “A ideia é trazer modelos que ainda não vendemos no Brasil e, com isso, mais tecnologia para o país. Aliado a isso, teremos o primeiro ano completo de produção nacional do X1, o que também pode alavancar as nossas vendas no mercado”.
Para 2023, a BMW espera emplacar 15 mil carros e isso é um volume ótimo para uma marca de luxo num mercado que não está em seus melhores dias, já tendo obtido alta de 3,6% em comparação com 2022.
Escobedo dise: “Neste ano foram cerca de 10 lançamentos no Brasil e devemos crescer até 5%. Conseguimos manter a nossa posição de liderança no segmento premium. Em nossa estratégia, a produção local é muito importante. Para se ter uma ideia, 61% das nossas vendas são de modelos fabricados em Araquari”.
Com grande percentual de vendas de carros nacionais, a BMW continuará com seu plano de nacionalização, com a produção atual dos modelos Série 3, X1, X3 e X4, lembrando que o MINI Cooper Countryman não é mais feito por aqui.
Todavia, apesar dos bons resultados, a BMW produzirá somente 10.000 carros este ano, em uma instalação projetada para 36.000 carros por ano.
Assim, com menos de um terço da capacidade, a BMW não desiste de seu plano de ampliar a nacionalização. Maru explica: “Temos planos de nacionalizar mais modelos e temos espaço para isso. Até agora, do X1, por exemplo, já foram produzidas 3 mil unidades”.
Sem dúvidas, a BMW tem vários produtos que poderão ser feitos na planta catarinense e, embora a empresa não diga abertamente, os elétricos podem ter papel importante adiante, conforme o imposto aumenta em alíquotas e outros players nacionalizem seus carros também.
[Fonte: AB]
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