A Chrysler já foi o símbolo máximo de uma montadora que reuniu diversas marcas e junto de Ford e GM, formou a Big Three por décadas, sendo referência em carros premium no mercado americano.
Todavia, desde a crise mundial de 2008, a Chrysler perdeu-se após a fusão com a Fiat, já tendo sido bastante desgastada após a união com a Daimler, que lhe custou o prestígio em prol de uma tentativa de sobreviver.
Deve-se lembrar que a empresa considerou carros da Nissan e Chery antes dos italianos, mas depois destes, seu portfólio como marca ficou ainda menor, chegando recentemente a somente o sedã 300 e a minivan Pacifica.
Ameaçada em sua própria fusão, a Chrysler entrou no limbo assim como a Lancia, porém, a nova empresa, a Stellantis, decidiu que a marca tradicional americana não iria morrer e assim o portfólio foi renovado com a eletrificação, resgatando nomes do passado.
Mas, para essa nova era da Chrysler com energia renovada, os velhos símbolos do passado, como a estrela de cinco pontas e as asas abertas darão lugar a uma nova identificação, que será apresentada oficialmente no dia 13 de fevereiro.
O novo símbolo, ou o que parece ser, apareceu num banner de divulgação da Stellantis para um evento da Chrysler nos próximos dias, podendo ainda indicar um novo carro, mas os americanos suspeitam que seja a nova estratégia de marca.
Com conceitos como o Airflow, a Chrysler pode renascer como uma concorrente direta da Cadillac, focando em crossovers e SUVs de luxo e dotados de alta tecnologia, com as plataformas STLA Medium e Large.
Sem o velho 300, morto recentemente, assim como a Pacifica em vias de deixar o mercado americano, a Chrysler com uma nova identidade deve seguir o caminho da Lancia, com produtos eletrificados e um foco maior na digitalização. Será? Veremos em breve.
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