Em março de 1982, foi noticiado por revistas automotivas que a Kombi 1.6 refrigerada a ar com dupla carburação estava ganhando a opção de motor a álcool hidratado.
O conjunto era menos sofisticado que o da Kombi diesel, que tinha ganhado refrigeração a água no ano anterior, 1981, recebendo o grande radiador preto na dianteira.
Com dupla carburação, esse motor tinha um sistema de refrigeração redimensionado, e um novo conjunto formado pelos filtros de ar, carburadores e coletor de admissão.
Este permitia o fornecimento da mistura ar-combustível em proporção mais adequada, além de favorecer o aquecimento mais rápido do motor.
Os filtros de ar eram do tipo “heavy duty”, ou seja, de serviço pesado, ciclonados e independentes para cada carburador.
Eles também tinham válvulas controladoras de ar quente na admissão, cujo volume varia de acordo com as necessidades de trabalho do motor.
A potência máxima da Kombi com este motor 1.6 a álcool era de 56 cavalos a 4.400 rotações, com torque máximo de 11,3 kgfm a 2.600 giros.
A taxa de compressão era de 10,0:1, o que mostra a concepção antiga desta motorização.
Nos anos anteriores, a Kombi tinha recebido poucas novidades, como sempre foi padrão na linha da “velha senhora”.
Em 1979, foram mudados apenas alguns detalhes, como a adoção de um novo sistema de aquecimento da cabine como opcional, bem como uma nova chave de ignição e novas manivelas internas dos vidros.
Em 1981, as novidades foram maiores, com a introdução da Kombi diesel e da Kombi cabine dupla. Também chegou ao mercado a refrigeração a água.
Para o ano de 1982, da Kombi a álcool que falamos acima, a única novidade foi a pintura dos parachoques na cor preta.
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