Opinião do dono: Mercedes-Benz C180 2014/2015

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Sou assíduo leitor do Notícias Automotivas há muito tempo, assim como já escrevi outras duas “Opinião do Dono” anteriormente: uma sobre o novo Golf e outra sobre a Amarok. Pois então, foi a picape que troquei pelo carro sobre o qual vou comentar, meu Mercedes-Benz C180 2014/2015.

Comprei a Amarok para ter mais tranquilidade ao viajar, especialmente à noite – quando o risco de acertar um buraco é maior – pois interior do Rio Grande do Sul, mas também para ir para fazenda, quando preciso andar em estrada de terra.

Porém, sempre gostei mais de dirigir carros, e especialmente aqueles que privilegiam o prazer em dirigir, como o Classe C. Resolvi então comprar trocar a picape por um carro. Utilizaria minha Belina 76/77, que comprei por diversão há uns 3 anos, para andar na estrada de chão quando necessitasse.

Primeiramente estava decidido a trocar a Amarok por um BMW 328i seminovo. Fui a Porto Alegre olhar um que estava exposto em uma loja de seminovos, modelo 2012, com mais ou menos 30.000 km.

Depois de fazer um test drive e o proprietário da loja não aceitar minha proposta de R$ 33.000 mais minha Amarok SE 2014/2014 na troca pelo alemão, cruzei pela loja de Seminovos da Eurobike, revendedora Audi/Land Rover/Volvo, e vi o meu atual carro, modelo 2015 com 45.000 km rodados.

Não tinha pensado em comprar um C180, porque queria um carro com motor mais forte e com pegada mais esportiva, mas de cara me encantou a beleza do Mercedes, assim como o interior bem-acabado do carro, com um contraste de cores lindo, do couro branco com o couro preto, assim como acabamento em aço escovado e black piano.

Fiz um test drive e me surpreendi com o motor 1.6 turbo, andava muito para o tamanho dele.

Negociei algumas horas com a atendente e depois com o proprietário da loja, que por fim aceitou a mesma proposta que eu tinha feito na troca da BMW: minha Amarok mais R$ 33.000,00.

Após uma semana de trâmites, porque comprei o carro no sábado e voltei para minha cidade, fui buscar a Mercedes na outra semana. De cara, na viagem de volta para minha cidade, que era de 500 km, já me surpreendi com a tocada do “motorzinho”, assim como a economia: fiz 15,8 km/l, andando normalmente entre 100 km/h e 110 km/h, com dois passageiros e bagagem.

Veja também: Mercedes-Benz GLC

Evidentemente que não se pode comparar o BMW 328i que eu queria com este carro, que é mais esportivo e com o motor muito mais forte. No entanto, o Mercedes tem motor mais que suficiente para uma viagem confortável e segura, assim como recompensa sua relativa falta de potência com uma economia de carro popular. Vou separar os demais assuntos em tópicos, para facilitar a leitura.

Mercedes-Benz C180 – design

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O carro tem um desenho muito bonito, com os faróis dianteiros e sinaleiras traseiras Full Led, assim como rodas aro 17, vincos fluídos nas laterais, e símbolos Mercedes espalhados pela carroceria.

O interior então, nem se fala, é o destaque do carro, como se pode ver pelas fotos, com acabamento primoroso, todo em materiais macios, com mistura de texturas e acabamentos. As saídas de ar-condicionado são muito bem acabadas, assim como é muito fácil encontrar a melhor posição delas, pois muito bem construídas (diferentemente da minha Amarok, que usava as mesmas do Gol de “sexta” geração).

Até os porta-objetos do console abrem devagar, sendo que o do meio é divido em duas partes e possui um botão para abertura, que o deixa muito agradável e com visual requintado.

O couro branco realça as melhores qualidades de acabamento do carro, mas é de difícil manutenção, especialmente nas portas, onde se agarra com as mãos, local que tende a estar sempre sujo. O carro, até o momento, quase não apresenta ruídos de acabamento.

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Mercedes-Benz C180 – motor

Já fiz breves observações sobre o motor, mas vale repetir: tem potência suficiente e é muito econômico.

Andando civilizadamente em qualquer tipo de estrada é possível fazer 16 km/l, mesmo carregado com 4 passageiros e bagagem. Andando com piloto automático a 125 km/h em estradas com relativo movimento, pista simples e várias subidas e descidas faço rotineiramente entre 13,5 km/l e 14,5 km/l.

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O meu não é flex, e parece que sofre um pouco com a qualidade da gasolina, oscilando em marcha lenta quando frio. Na cidade acho que ele poderia ser mais econômico, não condiz com as médias na estrada. Moro em uma cidade pequena, e por isso ando na maioria das vezes com motor frio em trajetos curtos, mas mesmo assim, faz entre 6 km/l e 7 km/l, o que acho exagerado.

Em cidades maiores, com trânsito fluído e vias de várias pistas, é possível fazer entre 9 km/l e 11 km/l na cidade. Tenho a impressão, mas isso é apenas opinião sem embasamento, que o motor é configurado para injetar mais combustível quando frio para esquentá-lo rapidamente, pois ele atinge a temperatura normal de funcionamento muito ligeiro, por isso deve gastar mais em trajetos curtos na cidade. Não sei, é apenas um palpite.

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De forma geral o motor é bem adequado para o carro e sua proposta, a ponto de “mal acostumar” o motorista a querer sempre fazer médias excelentes na estrada (estranho viajar em outros carros da família e fazer apenas 12 km/l).

Ando sempre no modo Comfort, mas ainda tem disponível outros 4 modos de condução, que alteram resposta do acelerador, da direção, configuração do ar condicionado e suspensão. São eles: Eco, Sport, Sport+ e Individual (configurável pelo condutor).

O modo econômico eu detesto. Deixa o carro com respostas muito lentas, corta a maior parte da força do motor, o ar não gela direito, etc. No Comfort ele faz praticamente a mesma média do econômico se souber conduzir.

O único senão neste modo é o delay do acelerador, que incomoda, mas com o tempo se pega o jeito (usa-se o kickdown alguns segundos antes de sair em uma ultrapassagem ou já se vem a “meio pé”).

No Sport ou Sport+ o carro fica muito esperto e quase não há delay, a não ser pelo quase imperceptível turbo lag. O câmbio funciona muito bem e de maneira imperceptível na cidade e em velocidades amenas, mas quando se exige bastante do motor tende a dar trancos que me incomodam um pouco (parece um CVT, porque empurra o carro para frente em cada troca de marcha).

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As aletas para troca de marchas no volante são bem úteis quando se quer “preparar” o carro para uma manobra, mas até hoje não descobri como manter o carro em modo manual para utilizá-las de forma permanente.

Ele insiste em mudar sozinho para o modo automático depois de um tempo. Se alguém souber como fazer para deixar permanentemente no manual, por favor me diga nos comentários.

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Mercedes-Benz C180 – suspensão

Esse é o calcanhar de Aquiles do carro. Acredito que o projeto é muito frágil para nossas estradas e não foi adaptado quando da importação. É um carro bem macio, até para andar em ruas de paralelepípedo, especialmente por utilizar pneus runflat (os quais desconfio contribuam para problemas no conjunto) e ter calibragem normal indicada de 36 libras.

Já foi objeto de reclamações por parte de outros donos de Mercedes, inclusive sendo tal fato noticiado em sites especializados e revistas, a fragilidade da suspensão, que apresenta folgas, barulhos e problemas frequentemente.

Com o meu não foi diferente. Desde que adquiri ele percebi um leve “toc toc” na suspensão dianteira. Levava à concessionária, me diziam sempre algo diferente: as pastilhas de freio estavam frouxas, as rodas estavam tortas, reapertamos o conjunto, mas o carro insistia em fazer barulho.

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Com o tempo foi piorando tanto que liguei diversas vezes para o SAC da Mercedes, abri um processo com eles, levei o carro duas vezes na concessionária em Passo Fundo e mais uma vez na concessionária em Porto Alegre, até que um dia me disseram que não poderiam mais me atender porque o carro havia saído da garantia (embora eu tivesse levado o carro para verificar a suspensão duas semanas antes disso e, em tese, a garantia legal para os serviços seja de três meses).

Veja aqui: Hyperloop ligará Porto Alegre até a Serra Gaúcha em 12 minutos

Para “avaliar” o problema quiseram me cobrar uma hora de serviço, a um preço que não lembro ao certo, mas era de mais de R$300. Em suma, eu mesmo, que sou leigo, levantei o carro e pude verificar que está com uma folga gigante do lado esquerdo, assim como um rangido em uma bucha do mesmo lado e algum outro problema do lado direito, que não pude descobrir a origem.

Fiz um orçamento para substituição das peças e o conjunto (que só é vendido inteiro), custa em torno de R$ 5.000 para cada lado, pois é feito de uma liga especial, e não encontrei no mercado paralelo.

Em suma, ajuizei uma Ação de Obrigação de Fazer em face da marca e da concessionária, pedindo que realizem o reparo do veículo. Foi determinada perícia, requerida por mim, ainda não realizada. Vamos ver no que vai dar.

As teses de defesa foram que eu não ando em estradas adequadas para o carro (e quais são adequadas no Brasil?) e que não poderia ter feito balanceamento e geometria fora da autorizada, sob pena de perda da garantia.

Neste meio tempo já gastei em custas de processo, assistente técnico e honorários do perito. É uma pena que um carro com tantas qualidades não tenha sido adaptado pela marca para o Brasil, e quando é necessário não tenha assistência à sua altura, nem das autorizadas, nem da marca.

Mercedes-Benz C180 – segurança

Não há o que reclamar em termos de segurança, mesmo tendo uma Volvo XC60 na família como comparação.

O Mercedes possui 7 airbags (incluindo para o joelho do motorista), controles de tração e estabilidade, auxílios de frenagem, detector de fadiga, cintos de três pontos e encosto de cabeça para todos, célula de sobrevivência, luzes de condução diurna e um que acho especialmente interessante, o adaptive brake, que seca as pastilhas de freio quando está chovendo para encurtar o tempo de frenagem.

Sei que o Classe C não foi bem no teste do alce, e acredito que seja em razão da suspensão demasiadamente macia. Por vezes, na estrada, quando o asfalto é irregular, especialmente em curvas, sinto a traseira um pouco solta e percebo que ela dá leves “escorregadas”.

No entanto, nos crash tests, tanto do EuroNCAP, quanto do IIHS, foi muito bem avaliado, inclusive no teste small overlap front, que é o mais severo do instituto americano, e frequentemente reprova veículos.

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Os faróis, apesar de serem Full Led, na minha opinião deixam a desejar, comparando-os, por exemplo, com os faróis de xenônio da Volvo. Em geral o C180 oferece uma condução segura e passa muita confiança para o motorista, com freios muito eficientes e direção suficientemente direta.

Na chuva também se comporta bem, os limpadores são muito eficazes e dificilmente perde-se o controle na condução, se em velocidade adequada, ainda que a estrada tenha bastante acúmulo de água.

Mercedes-Benz C180 – conforto

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O carro é extremamente confortável, tanto com relação à ergonomia e aos bancos, quanto ao espaço interno. Quatro pessoas viajam com conforto nos bancos dianteiros e traseiros, até as mais as altas. O quinto passageiro fica prejudicado pelo alto túnel central, em razão da tração traseira. Acho que falta apenas um escoro retrátil no banco central.

O carro é muito bom em viagens longas, pois o motorista sente menos a fadiga e ainda, se cansar, o carro sugere parar e tomar uma xícara de café. O câmbio localizado na alavanca do lado da direção é estranho no começo, mas depois que o motorista se acostuma facilita, e muito, especialmente em manobras, pela facilidade de troca das marchas sem tirar as mãos do volante.

Os bancos possuem regulagens elétricas para motorista e passageiro no ajuste lombar e de altura do assento, mas estranhamente são manuais para regular a distância com relação ao painel. A direção tem ajuste de altura a profundidade bem ampla, sendo fácil encontrar a melhor posição para dirigir.

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Esta, é bem baixa, mesmo com o banco regulado mais alto, mas a mim agrada bastante, pela esportividade que proporciona e a sensação de segurança, especialmente porque as portas são altas. O que não me agrada é que ela é um pouco enviesada à esquerda, como nos Gol.

Os tapetes originais são de um material leve e agradável ao toque, mas tive que substituir os meus por tapetes de borracha, porque em dias de chuva os originais ficavam com um cheiro desagradável, além de sujarem muito (onde moro a terra é vermelha).

Existem diversos porta objetos espalhados pelo carro e não é difícil de encontrar local para armazenar todo tipo de coisas. Me agrada muito uma rede ao lado do pé do passageiro, onde carrego um guarda-chuvas. Parece que foi feito para isso.

Sinto falta de uma chave presencial, porque a dela é tipo um pen drive, mas é necessário inseri-la no miolo e girar para dar a partida. A direção elétrica é muito leve nas manobras, mas como é progressiva, mantém o carro firme com o aumento da velocidade, contribuindo para não cansar o motorista, sem retirar a precisão das manobras.

O porta-malas tem um espaço bom e gosto especialmente do compartimento inferior (onde deveria estar o estepe, que não existe), bom para carregar as compras do mercado e outros objetos que ficariam rolando no compartimento maior.

Há ainda duas saliências nas laterais com redes para se guardar pequenos objetos, muito úteis. A tampa do porta-malas é extremamente leve (acho que é de alumínio, assim como o capô) e fácil de fechar.

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Gosto do tamanho das rodas e do perfil do pneu. Já tive um Golf com perfil 45 e estraguei vários pneus, como já relatei em outra reportagem aqui no site. Esse pneu do Classe C, perfil 50 é bem adequado para as estradas que trafego normalmente.

Mercedes-Benz C180 – tecnologia

Equipado com diversos dispositivos de última geração, sendo que o destaque vai para o sistema multimídia com touchpad central. A maioria das pessoas coloca os dedos na tela achando que ela é sensível ao toque, mas na verdade é toda controlada pelo console.

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O sistema é um pouco complicado de mexer, mas o com o tempo a gente pega o jeito. Porém, tem tantas funções que até hoje estou descobrindo funcionalidades, como o acesso à internet através da rede sem fio do dispositivo conectado através do Bluetooth.

O que mais gosto é a opção de escrever no touchpad para encontrar nomes de músicas ou nomes de pessoas na agenda, facilita bastante o uso enquanto se está dirigindo. Possui 2 entradas USB e 2 slots de cartão de memória, além de CD e áudio via Bluetooth.

Outro destaque é a iluminação interna, que tem diversos pontos de luz e tipo de acionamento.

Possui 4 luzes de leitura (2 dianteiras e duas traseiras), uma luz central dianteira, uma no teto e comandos independentes para todas, além de spots de luzes na cor âmbar nas maçanetas de todas as portas e console central.

Tem sensor de chuva e luminosidade, mas faz falta um espelho retrovisor fotocrômico. Possui luzes de estacionamento, lanterna de neblina traseira, mas não tem farol de neblina dianteiro, somente as luzes de condução diurnas.

Mercedes-Benz C180 – custos

As revisões que realizei na concessionária, de 40.000 km e 50.000 km custaram, em média, R$ 2000. Revisão básica, para trocar óleo e filtros. Acho que não vale a pena, até porque o atendimento, como já relatei, deixa muito a desejar.

Comecei a fazer revisões em uma oficina independente e tenho gastado, aproximadamente, R$ 800 pela mesma revisão. Não troquei discos nem pastilhas de freio ainda, então não sei informar o custo.

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Os pneus runflat, além de duros, ainda são caros, paguei R$ 900 cada, Continental SportContact 225/50 R17. O seguro para mim, que sou solteiro, com garagem em casa e no trabalho, morando no interior, com bônus 8, rodando 1500 km por mês, custou R$ 4.500 pelo Bradesco.

O IPVA no RS esse ano R$ 3.300 com desconto do bom motorista. É um carro que custa caro para manter, mas na média dos importados concorrentes. A desvalorização é baixa, estranhamente.

Conclusão

Atualmente o carro está com aproximadamente 76.000 km rodados, já recebi propostas de compra, mas não quero vendê-lo. Desvalorizou pouco neste um ano e meio que tenho ele. Quando comprei a FIPE estava em torno de R$ 120.000 e hoje está por volta dos R$ 110.000.

Vou ficar com ele pelo menos até fazer a perícia no processo. É um carro excelente, mas o pós-venda deixa a desejar, assim como o atendimento da marca.

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O que encanta aos apaixonados por carro, como eu, é a atenção aos detalhes do projeto, como, por exemplo, a leve buzinadinha aos trancar as portas, o desenho da dianteira do carro que aparece no painel e dá uma piscadela dos faróis para o motorista quando se entra no carro, os spots de iluminação da cabine à noite, a suavidade do fechamento das portas, a leveza dos cintos de segurança e os botões do ar condicionado de metal.

Quando trocá-lo, no entanto, não pretendo comprar outro, gosto de diversificar, gostaria de ter um BMW Série 3, um Volvo S60 ou uma perua V60 (modelo T6 de ambos, de preferência).

Espero que gostem do relato, se tiverem alguma pergunta, deixem nos comentários que respondo (minha foto de perfil é a Belina).

Um abraço a todos!

OBS.: O leitor pediu para não ser identificado.

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Autor: Eber do Carmo

Fundador do Notícias Automotivas, com atuação por três décadas no segmento automotivo, tem 18 anos de experiência como jornalista automotivo no Notícias Automotivas, desde que criou o site em 2005. Anteriormente trabalhou em empresas automotivas, nos segmentos de personalização e áudio.