Ser líder do segmento mais disputado do país não é para qualquer um, e isso já deixa claro que o Volkswagen T-Cross tem diversas qualidades. Mas quais são os principais motivos que poderiam fazer você colocá-lo na garagem?
Vamos citar os cinco motivos mais importantes nesta matéria, incluindo sua boa motorização, nível de equipamentos, preço das revisões e muito mais.
Confira!
Uma boa gama de motores
Um dos principais motivos para colocar esse SUV na sua garagem é a linha de motores, um aspecto quase sempre elogiado quando falamos de carros da Volkswagen.
No caso do T-Cross, existem duas opções. A primeira, presente em vários outros modelos da montadora, é o 1.0 TSI de até 128 cavalos e 20,4 kgfm de torque, com câmbio automático de 6 marchas.
Com ele, o VW acelera de 0 a 100 km/h em 10,1 segundos, um tempo dentro do que a categoria apresenta em carros turbo, além de alcançar 187 km/h. Mas se você achou pouco, o T-Cross ainda tem outra opção.
Na versão topo de linha Highline, ele troca o motor acima pelo 1.4 TSI, que tem 150 cv e 25,5 kgfm, com o mesmo câmbio automático. Os números ficam bem melhores, chegando aos 100 km/h em 8,6 segundos e com máxima de 204 km/h.
Na prática, sua força aparece especialmente nas retomadas, sendo mais seguro realizar ultrapassagens. E o conjunto ainda traz segurança, pois o T-Cross Highline apresenta índices de frenagem melhores que alguns rivais, como Tracker e Renegade.
Além do desempenho, o funcionamento desses motores é suave, passando pouca vibração para o volante ou ruídos para o interior. E, levando em conta o peso inferior do T-Cross, ele acaba sendo melhor aproveitado do que no Taos, por exemplo.
Finalmente, também podemos destacar o consumo do 1.0 TSI. A marca informa 8,3 km/l com etanol e 12 km/l com gasolina na cidade, mas na estrada o modelo chega a 10 km/l e 14,4 km/l, respectivamente.
No caso do motor 1.4 TSI, suas médias urbanas são de 8,2 km/l com etanol e 11,8 km/l com gasolina, enquanto que na estrada ele faz 10 km/l com etanol e 14,2 km/l com gasolina, ficando pouca coisa abaixo do propulsor menor.
Espaço interno de sobra
Ao olhar sua ficha técnica, você vai perceber que o T-Cross não é dos maiores no segmento. No comprimento, por exemplo, ele tem apenas 4,10 metros, enquanto os rivais Tracker e Renegade tem por volta de 4,27 m.
Mesmo assim, o aproveitamento de espaço no interior é muito bom no modelo da Volkswagen, especialmente pelo entre-eixos de 2,65 m (igual ao espaçoso Virtus), enquanto os rivais citados aqui tem apenas 2,57 m e o SUV médio Compass conta com 2,63 m.
Isso permite que os ocupantes da segunda fileira tenham mais conforto ao viajar, com mais espaço para as pernas. Aliás, é bom destacar que o T-Cross tem 1,48 m de espaço para os ombros nesse banco, além de 0,96 m de altura e 0,97 m de assento no banco, dando mais sustentação para as pernas.
Outras particularidades que contribuem para isso são o recuo no encosto dos bancos dianteiros, o que dá mais espaço para as pernas na segunda fileira, a saída de ar-condicionado ali atrás e a tomada USB tipo C.
Tecnologia a bordo
A lista de equipamentos do T-Cross ficou melhor nos últimos anos, adicionado itens que o deixaram mais confortável e tecnológico. E esse bom nível aparece desde a versão de entrada.
A opção Sense vem com 6 airbags, controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampas, direção elétrica, lanternas em LED, rodas aro 16, start/stop, sensores de estacionamento e volante multifuncional.
O único opcional é o pacote Plus, que custa R$ 3.740 e traz câmera de ré, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros e a multimídia “Composition Touch” com APP-Connect.
Pulando para a opção 200 TSI, você ganha piloto automático adaptativo, painel digital de 8 polegadas, sistema de som Composition Touch, volante com shift-paddles e frenagem autônoma de emergência.
Aqui temos o pacote Interactive IV (R$ 3.260), com câmera de ré, sensores de estacionamento, espelhos rebatíveis e rodas aro 17, além da multimídia VW Play (R$ 1.550).
O pacote do T-Cross Comfortline é ainda melhor, com ar digital, câmera de ré, carregador de celular por indução, painel digital de 10,25 polegadas, rodas aro 17, detector de fadiga e sensores de estacionamento dianteiros.
Para deixá-lo ainda mais equipado, a VW oferece o teto solar panorâmico e sensor de chuva, por R$ 7.360, além dos bancos parcialmente em couro, por R$ 2.990.
A versão acima acaba sendo a melhor opção, pois a topo de linha Highline adiciona apenas a multimídia VW Play, sensor de chuva, bancos em couro e espelho fotocrômico, cobrando muito mais pela troca de motor.
Mas ela ainda tem como opcionais a pintura bicolor (R$ 2.120), o teto solar panorâmico (R$ 7.360) e o pacote Tech (R$ 3.940), com Park Assist e faróis em LED.
Bonito por fora, confortável por dentro
Dizer que o T-Cross é bonito é apenas uma questão de gosto para uma parcela do público, mas o fato é que seu visual tem conquistado o mercado nacional. Prova disso é seu excelente resultado nas vendas, liderando a categoria.
Suas linhas não são ousadas como alguns rivais, ou mesmo como seu irmão Nivus, mas o visual clássico caiu bem nesse SUV. No fim das contas, o estilo mais parrudo e quadrado lhe deu um ar de robustez.
Além disso, o conforto para os ocupantes ganha destaque. Ainda que o acabamento seja um ponto negativo, o T-Cross tem bancos que acomodam bem o corpo dos ocupantes, sem contar a boa posição de dirigir para o motorista.
O sistema de suspensão contribui para isso, sem deixar o carro muito duro e priorizando o conforto. Apesar disso, o VW também não é mole demais, o que prejudicaria sua dirigibilidade.
Revisões sem custo
As revisões do T-Cross com motor 1.0 TSI estão na média do segmento. Elas até poderiam ser mais baratas, se não fosse a parada dos 40.000 km, que custa salgados R$ 1,6 mil.
Por outro lado, a versão Highline continua sendo parte do programa Revisão de Série, que elimina o custo das 3 primeiras revisões. No final das contas, isso faz muita diferença, seja comparando com rivais ou com a própria versão 1.0 TSI.
Com esse motor mais fraco, o SUV exige quase R$ 5,5 mil de seus proprietários até os 60.000 km, enquanto a versão Highline custa apenas R$ 3,2 mil. Uma diferença de exatos R$ 2.221,28, suficiente para convencer qualquer comprador.
E antes que você pense que no restante das revisões a VW recupera o “prejuízo”, saiba que elas custam praticamente o mesmo que o cobrado nas versões 1.0 TSI. Ou seja, é um ponto a favor do T-Cross.
Conclusão
A liderança do T-Cross no segmento mais disputado em nosso mercado se justifica por diversos fatores, incluindo os que citamos por aqui. Tudo isso deve manter o modelo da VW nas primeiras posições por um bom tempo.
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